4 de jan. de 2013

Aquela gravidade onde o homem flutua

Percebeu que em seus dias de verão nada acontecia, das mil e uma ideias nenhuma foi real, ela pensava que precisava de muito para realizá-las, mas precisaria nada mais do que mexer-se. Era tão fácil, mas mesmo olhando atravez de sua imensa janela, nada parecia concreto o bastante ou prestes a se concretizar. Ela desprezava as asas que o mundo lhe dara, apenas por não saber se conseguiria voar.
Um dia resolveu jogar tudo fora, fotografias, cartas, pinturas e tudo aquilo que a lembrasse de seu passado parado, e assim aconteceu, a caçamba se foi cheia, e seu espaço no mundo ficou vazio para o novo, qualquer um que fosse novo por um momento entrava, mas só se lhe fizesse bem é que permanecia. Resolvera não acumular nem juntar coisas sem o real valor que ela dava.
Foi aí que percebeu e entendeu que para conseguir fazer o que queria era apenas uma questão de realmente querer, pois coisas que pensava ser impossíveis, tornaram-se possíveis, sem crise ou burocracia. Tudo que queria, fazia. Claro que com liberdade. Liberdade aquela que só acontece quando se entende os limites.
Viu que nada a pararia, e que seus sonhos eram apenas escritos a lápis, e se quisesse vencer, teria que passar aquele rascunho a limpo com a caneta pepersistência.

Quando olhou pela janela dessa vez, viu seu enorme jardin, com todas as flores que via das outras vezes em outros quintais, e achava que nunca conseguiria plantar e manter aquelas flores tão coloridas e belas.
E até hoje faz questão de regar todos os dias suas flores, manter suas conquistas, seu mundo, ela mesma o faz assim.



Beijinhos e até o próximo post <3
Imagem: We Heart It

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